sexta-feira, 3 de abril de 2009

Pointer




História:

Como já vem sendo habitual a origem desta raça também é muito debatida, pensa-se que o Pointer tem orgiem na Espanha de cães chamados Braco de punte. Esse cão de parar fiável na altura foi levado para a Inglaterra e depois de vários cruzamentos para tornar o Pointer mais leve, rápido e flexível.
Existem várias teorias para a origem do seu nome uma delas é que deriva do inglês to point que significa apontar, pois em presença da caça ele pára numa posição espectacular indicando a localização da peça.
Actualmente o Pointer é a constituição-padrão de todos os cães de parar, sendo que muitas raças de cães de parar derivam de Pointers.
Foi reconhecido pelo United Kennel Club no início da década de 1900 e desde ai mudou muito pouco.



Morfologia:

O Pointer sempre foi utilizado na caça e este cão possui um porte atlético, de peito muito profundo e grande agilidade conseguindo percorrer longas distâncias em corrida. O seu nariz côncavo é normalmente direccionado para cima como se estivesse permanentemente a cheirar o ar.
O pêlo deve ser curto, liso e brilhante e são admitidas as seguintes cores:
branco e preto, branco e laranja, branco e limão e branco e fígado, podendo ser também aceites os unicolores e tricolores.
A sua altura está entre 55 e 66 cms e o seu peso deve ser entre 20 e 30 kg.


Na caça:

Devido á sua facilidade de movimentos a sua busca é feita num galope desenfreado, rápido e elegante e é uma busca larga. Dá-se melhor em campos abertos com espaço para correr á vontade mas também se adapta a sítios mais fechados.
Dono de um grande nariz consegue captar muito bem as emanações e a sua paragem é tensa e brusca. A forma escultural que assume nesta posição é sem dúvida um dos expoentes máximos da modalidade, fazendo dela uma figura lendária. Ao subir a emanação de forma autoritária pára de estaca, "como se embatesse contra uma barreira invisível".
Cobra na terra e na água.
Apesar de tanto os setter como os pointer nunca terem sido muito desenvolvidos para o cobro pois antigamente os ingleses tinham outros cães apropriados para o cobro das peças de caça e não deixavam os setter e pointer ir cobrá-las para estes não ganharem o vício de as tentar apanhar e "picar" e assim não afectar o seu trabalho que era encontrar a peça de caça.


As raças britânicas são menos utilizadas no nosso país pois os nossos terrenos dificultam-lhes mais o trabalho, apesar de estes se adaptarem bem. Existem mais caçadores a optar por raças continentais como o Breton ou o Braco.



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