Todos os anos se ouvem falar em acidentes e às vezes até mortes, como por exemplo este ano que faleceu um jovem que andava à caça com o pai às rolas e que também já surgiram notícias de alguns acidentes na abertura geral.
Ainda o ano passado a mim me passou um tiro bem perto e ainda segundos antes estava a falar com o caçador que atirou à peça, que neste caso era uma perdiz. Por vezes o vício, a adrenalina e o querer matar, fazem-nos ficar cegos e atirar sem pensar que podemos acertar em alguém próximo ou até às vezes nos nossos próprios companheiros de quatro patas.
Por vezes no meio da vegetação e com o traje camuflado típico do caçador é difícil distinguir-se o caçador no meio do campo. Na caça às galinholas ou nas montarias já é notória a preocupação com a segurança das pessoas e muitos dos caçadores já usam coletes ou chapéus com cores fluorescentes (laranja). Neste ano fui a uma montaria e ofereceram-me um chapéu desses e de agora em diante vou levá-lo sempre para a caça, sinto-me assim muito mais protegido contra tiros de caçadores que às vezes não conseguiram ver que está outro caçador ali perto. Em Espanha já é bastante utilizado este método e até em provas de Santo Huberto.
Se calhar uma perdiz ao longe vê-me melhor e foge mais depressa, mas não haja dúvida que todos preferimos perder uma ou outra perdiz a ferir algum ser humano.
Outro ponto é no transporte da arma que temos de ter atenção, pois andamos o dia todo com a arma carrega e devemos transportá-la de forma segura com os canos sempre para cima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário