A feira contará também com muita animação (cultural e musical) e com bons petiscos com certeza.
Para ver o programa detalhado da feira clique aqui.
Como se tornou caçador?
Ricardo Inácio: Desde que me lembro sempre tive um fascínio muito grande pela natureza e pelo campo. Por norma estes gostos passam de pai para filhos, mas no meu caso não. Tinha na altura 2 vizinhos meus que eram caçadores e comecei a acompanhá-los nas suas jornadas cinegéticas. Com 16 anos de idade, raro era o domingo que não ia para o campo com eles só pelo prazer de poder dar 2 ou 3 tiritos no final da jornada e esperando ansiosamente pelos 18 anos de idade para me poder tornar caçador.
Qual é a espécie cinegética que mais caça?
RI: É sem dúvida alguma a Perdiz. Cada vez mais a minha época venatória resume-se a todas aquelas espécies que possam ser caçadas com a companhia dos meus companheiros de 4 patas.
Qual a sua raça de cães de caça favorita e porquê?
RI: O Pointer. Esta é para mim a raça de eleição, não me vejo a caçar com outra. Desde muito novo sempre olhei para esta raça de uma forma diferente de todas as outras. A sua beleza plástica, estilo, paixão e capacidade de detectar uma peça de caça a grandes distâncias, foram decisivas na minha escolha.
Como conheceu as provas de cães de parar?
RI: Inicialmente através de revistas e de DVD’s, ficava fascinado com o elevado grau de ensino dos cães. Tentei saber rapidamente das diferenças de todas aquelas provas, umas vezes via cão com o caçador a acompanhá-lo, noutras apenas via cães a correrem que nem loucos sem caçador…rsrsrrs. Pois é, existem várias modalidades e todas elas diferentes umas das outras, que requerem exemplares preparados ao mais alto nível para poderem participar nelas. Depois disso, comecei a assistir a provas e a conhecer pessoas ligadas às mesmas, participantes e juízes.
Quando foi a sua primeira prova de cães de parar?
RI: A minha primeira prova foi no de 2006
Qual foi a maior alegria que já teve numa prova de cães de parar?
RI: Penso que todos aqueles que participam em qualquer competição, fazem-no de certa forma para obter a melhor classificação possível. A minha maior alegria foi sem dúvida quando obtive a minha primeira classificação final de 1º lugar, na feira de Caça e Pesca do Algarve 2008.
O blog agradece a Ricardo Inácio pela colaboração e tempo perdido a ajudar este blog a crescer.
O blog deseja a maior sorte a Ricardo Inácio e aos seus pointers nos treinos e provas!
Curso de 9 de Novembro a 29 de Novembro.
Inserido no plano de cursos destinado aos caçadores (quer os já encartados, quer os que não sendo caçadores desejam prepara-se para o Exame da Carta de Caçador) a formação Biologia do Veado pretende dotar o formando de conhecimentos sobre a biologia do Veado (Cervus elaphus). Ecologia, Reprodução, Morfologia, Dieta são alguns dos aspectos abordados neste curso. São também abordados alguns aspectos ligados à actividade cinegética desta espécie.
Para mais informações clique aqui.
Inser
A excelente organização levada a cabo pelo Cremildo Marques, teve o apoio da Câmara Municipal das Lajes do Pico. Julgaram as provas os juízes Joaquim Rosa, Luís Figueiredo, Nunes e Emílio Sá.
Classificação final:
1º José Santos 2º José Teixeira 3º Cremildo Marques 4º Rui Costa 5º Luís Faria 6º José Moniz 7º Gualter Furtado 8º Mário Sequeira 9º João Silva 10º Rui Sá 11º Olívio 12º Ricardo Carvalho 13º Tobias 14º António Tomás 15º Agostinho Germano 16º Victor Inácio 17º António Salgueiro 18º António Leal 18º Henrique Pacheco 20º Rui Romano | |
Foi ainda atribuído um prémio para o melhor cão em prova sendo o vencedor com 25 pontos a Íris, Braco Alemão, Fêmea, de José Moniz.
A entrega dos prémios decorreu no salão da Manhenha, durante um jantar da Confraria de Gastronomia Cinegética dos Açores. Durante o jantar decorreu ainda uma cerimonia de entronização de novos confrades. Esteve presente um elemento da Confraria dos Gastrónomos dos Açores, que apadrinha esta nova confraria.
O Jantar, como não podia deixar de ser, foi composto por uma variadíssima gama de excelentes pratos da gastronomia cinegética açoriana, confeccionados por habilidosas mãos picarotas.
Como nota final destaco o excepcional ambiente de companheirismo vivido na ilha do Pico e a forma extraordinária como fui recebido pelos amigos Cremildo Marques e Gualter Furtado, para eles um grande abraço.
(Fonte: www.santohuberto.com)
Foi com certeza uma excelente prova de Santo Huberto, recheada de convívio e de comida, mostrando assim o verdadeiro espírito destas provas. Parabéns a todos os organizadores e participantes!
Todos os anos se ouvem falar em acidentes e às vezes até mortes, como por exemplo este ano que faleceu um jovem que andava à caça com o pai às rolas e que também já surgiram notícias de alguns acidentes na abertura geral.
Ainda o ano passado a mim me passou um tiro bem perto e ainda segundos antes estava a falar com o caçador que atirou à peça, que neste caso era uma perdiz. Por vezes o vício, a adrenalina e o querer matar, fazem-nos ficar cegos e atirar sem pensar que podemos acertar em alguém próximo ou até às vezes nos nossos próprios companheiros de quatro patas.
Por vezes no meio da vegetação e com o traje camuflado típico do caçador é difícil distinguir-se o caçador no meio do campo. Na caça às galinholas ou nas montarias já é notória a preocupação com a segurança das pessoas e muitos dos caçadores já usam coletes ou chapéus com cores fluorescentes (laranja). Neste ano fui a uma montaria e ofereceram-me um chapéu desses e de agora em diante vou levá-lo sempre para a caça, sinto-me assim muito mais protegido contra tiros de caçadores que às vezes não conseguiram ver que está outro caçador ali perto. Em Espanha já é bastante utilizado este método e até em provas de Santo Huberto.
Se calhar uma perdiz ao longe vê-me melhor e foge mais depressa, mas não haja dúvida que todos preferimos perder uma ou outra perdiz a ferir algum ser humano.
Outro ponto é no transporte da arma que temos de ter atenção, pois andamos o dia todo com a arma carrega e devemos transportá-la de forma segura com os canos sempre para cima.