A partir de 1 de Outubro, vai para o ar um novo canal de caça em Espanha.
Deixo aqui o site do canal, no qual podem ver muitos vídeos:
http://www.tvcaza.com/
terça-feira, 29 de setembro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
III Troféu de Santo Huberto Gualter Furtado - Açores
No próximo dia 3 de Outubro realiza-se nos Açores o III Trófeu de Santo Huberto em homenagem a Gualter Furtado ( caçador e também participante em provas de Sto Huberto).
Os terrenos são típicos da ilha do Pico, a prova será sob perdiz vermelha e a prova tem a organização de Cremildo Marques.
Os juízes serão Joaquim Rosa e Luis Figueiredo, numa prova que conta também com alguns concorrentes vindos do continente e que vão tornando esta prova numa referência.
Esta prova servirá ainda para apurar os 3 concorrentes da região que irão estar presentes na final da Taça da Confederação a realizar no mês de Dezembro e a realizar no Algarve.
Os terrenos são típicos da ilha do Pico, a prova será sob perdiz vermelha e a prova tem a organização de Cremildo Marques.
Os juízes serão Joaquim Rosa e Luis Figueiredo, numa prova que conta também com alguns concorrentes vindos do continente e que vão tornando esta prova numa referência.
Esta prova servirá ainda para apurar os 3 concorrentes da região que irão estar presentes na final da Taça da Confederação a realizar no mês de Dezembro e a realizar no Algarve.
A uma semana da abertura geral...
São 6 da manhã e toca o despertador. São horas de levantar e preparar para chegar ao campo antes do nascer do sol. Objectivo: fazer o reconhecimento do terreno de caça, voltar aos terrenos onde habitualmente as perdizes estão todos os anos, saber onde elas estão e se há uma boa quantidade ou não.
As 7h já nos encontrávamos no local e com o nascer do dia começámos a ouvir os bandos de perdizes a cantar. Assim que clareou e já se via começámos a nossa jornada a pé e depressa ouvimos um maticar de um cão. Mais tarde viriamos a encontrar não um, mais dois "artistas" meio vadios que andavam atrás das perdizes. Continuámos a jornada enquanto todos os animais, desde corvos, melros e pardais estavam também já a iniciar o seu dia.
A jornada continuou e fomos avistando as perdizes, um ou outro coelho que atravessa uma vinha a alta velocidade e falando com outros conhecidos que andavam ainda na vindima. Ás 11h da manhã depois de 4horas de caminhada, alguns bandos de perdizes vistos e perseguidos e meia dúzia de coelhos também avistados, demos por terminado o passeio. Serviu para preparar as pernas para a grande abertura de 5 de Outubro e para saber onde as perdizes andam.
As 7h já nos encontrávamos no local e com o nascer do dia começámos a ouvir os bandos de perdizes a cantar. Assim que clareou e já se via começámos a nossa jornada a pé e depressa ouvimos um maticar de um cão. Mais tarde viriamos a encontrar não um, mais dois "artistas" meio vadios que andavam atrás das perdizes. Continuámos a jornada enquanto todos os animais, desde corvos, melros e pardais estavam também já a iniciar o seu dia.
A jornada continuou e fomos avistando as perdizes, um ou outro coelho que atravessa uma vinha a alta velocidade e falando com outros conhecidos que andavam ainda na vindima. Ás 11h da manhã depois de 4horas de caminhada, alguns bandos de perdizes vistos e perseguidos e meia dúzia de coelhos também avistados, demos por terminado o passeio. Serviu para preparar as pernas para a grande abertura de 5 de Outubro e para saber onde as perdizes andam.
(Cova onde as perdizes se emburalham no pó para matar os piolhos ou insectos que as chateam, pode ver-se que até deixaram 2 ou 3 penas)
( Raspado e fezes de coelho)
( As marcas da pata de um javali e a sua "banheira")
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Campeonato de Espanha de Sto Huberto
Nos dias 19 e 20 de Setembro decorreu na nossa vizinha Espanha o campeonato de Santo Huberto daquele país. Os melhores classificados também vão marcar presença no campeonato do Mundo na Grécia, a realizar no próximo mês.
De salientar também que os nuestros hermanos têm ainda uma categoria para senhoras e uma prova dedicada aos Spainels.
Sto Huberto masculino:
Campeão: JORDI AMETLLER, de CATALUÑA, con ANDA DE LAIMS, P.M.
Vice-campeão: SEGUNDO VELASCO, de CASTILLA Y LEON, con ASTRO DE BOIS DE BAUSELLEES, E.B.M.
3º: JULIAN OLIVAN, de ARAGON, con REIS, E.B.H.
4º: VICENTE SOLER, de C. VALENCIANA, con VERA, S.I.H.
Sto Huberto feminino:
Campeã: MODES IRAOLA, de PAIS VASCO, con MAYO DE BELKOAIN, P. M.
Vice-campeã: EVA RIUS, de CATALUÑA, con SINO, S.I.H.
Categoria dos spainels:
Campeão: VICTOR VILLAR, de GALICIA, con JUPITER, S.M.
Vice-campeão: JOSE MARTINEZ, de C. VALENCIANA, con LORD DEL CASTILLO DE ALMANSA, S.S.M.
De salientar também que os nuestros hermanos têm ainda uma categoria para senhoras e uma prova dedicada aos Spainels.
Sto Huberto masculino:
Campeão: JORDI AMETLLER, de CATALUÑA, con ANDA DE LAIMS, P.M.
Vice-campeão: SEGUNDO VELASCO, de CASTILLA Y LEON, con ASTRO DE BOIS DE BAUSELLEES, E.B.M.
3º: JULIAN OLIVAN, de ARAGON, con REIS, E.B.H.
4º: VICENTE SOLER, de C. VALENCIANA, con VERA, S.I.H.
Sto Huberto feminino:
Campeã: MODES IRAOLA, de PAIS VASCO, con MAYO DE BELKOAIN, P. M.
Vice-campeã: EVA RIUS, de CATALUÑA, con SINO, S.I.H.
Categoria dos spainels:
Campeão: VICTOR VILLAR, de GALICIA, con JUPITER, S.M.
Vice-campeão: JOSE MARTINEZ, de C. VALENCIANA, con LORD DEL CASTILLO DE ALMANSA, S.S.M.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Esperas aos javalis
A caça ao javali e veado teve um aumento vertiginoso nos últimos anos e as esperas ao javali tornaram-se muito comuns. Muitos dos aficionados pelas esperas são caçadores que pretendem exercer alguma actividade venatória durante o defeso.
As esperas efectuam-se nas noites próximas de a lua estar cheia, para que graças à luz reflectida pela lua se veja um pouco melhor durante a noite.
Agora para termos maiores chances de um porco passar no nosso local de espera são construídos os cevadouros. Nos cevadouros normalmente coloca-se comida para atrair o porco até lá (por ex: milho). Gasóleo/gasolina para os porcos se banharem ou um líquido que é tem um cheiro idêntico ao de uma porca com o cio também atraem o javali, mas é proibida a sua utilização. Cada caçador tem os seus truques para atrair os javalis.
Em alguns casos constrói-se um palanque, normalmente feito de madeira elevado do chão onde o caçador se coloca à espera da vinda do porco. Convém que o local seja confortável ou que levemos um pequeno banco, pois ainda serão algumas horas que estaremos sempre na mesma posição.
Analisando o terreno do cevadouro podemos descobrir se existem pegadas ou outras alterações que nos permitem saber se algum javali tem ido ao cevadouro. A partir dai conseguimos ver a assiduidade, se vai uma vez por semana ou mais. Podemos descobrir também a rota do porco, de onde surge, se vai logo á comida ou se prefere ir ao lameiro/charco ( sítio com lama onde o porco se lava pagar assim afugentar os insectos) e por onde sai.
Os danos do javali em campos de trigo, milho ou girassol são bem visíveis e por ai também podemos tirar algumas informações como o nº de javali e através das pegadas também conseguimos descobrir o número de bichos e o tamanho/idade do javali.
A nossa colocação no terreno é muito importante. O local deve permitir-nos ver o javali sem que ele nos veja a nós, convém ser limpo de mato ( para podermos ver bem o javali) e temos de ter em atenção o vento.
O javali é dotado de um excelente olfacto, o que se tiver vento a seu jeito ainda o ajuda mais. Hoje em dia já há vestuário especializado para não deixar sair quase cheiro do caçador para que o javali não o descubra, se o descobrir é quase certo que não irá entrar e não nos dará a chance de atirar-mos.
Além disto o javali é extremamente cauteloso. É capaz de atravessar o mato lentamente e sem fazer quase barulho e acontece frequentemente se for um grupo de porcos que primeiro entram os mais novos e menos cautelosos e só depois de algum tempo é que entram os maiores, mais velhos e sábios javalis, que são o troféu mais apetecido.
Outro factor importante é a hora da chegada ao posto. Devemos chegar antes que a noite se inicie ou seja antes que as sombras desapareçam, pois normalmente o javali só entra em actividade ao anoitecer.
Como o tiro nas esperas não é muito longe a maioria dos caçadores caça com uma caçadeira normal. Outra opção é a carabina, mais dotada para tiros mais longe, mas como os euros não abundam, muitos utilizam a sua caçadeira "normal" para a caça e que tem também excelentes resultados.
Alguns utensílios que devemos levar serão uma faca/navalha para se for necessário acabar de matar o javali, comida se ficarmos muito tempo a fazer a espera e porque não uma máquina fotográfica, para se a sorte nos sorrir podermos guardar uma recordação.
As esperas efectuam-se nas noites próximas de a lua estar cheia, para que graças à luz reflectida pela lua se veja um pouco melhor durante a noite.
Agora para termos maiores chances de um porco passar no nosso local de espera são construídos os cevadouros. Nos cevadouros normalmente coloca-se comida para atrair o porco até lá (por ex: milho). Gasóleo/gasolina para os porcos se banharem ou um líquido que é tem um cheiro idêntico ao de uma porca com o cio também atraem o javali, mas é proibida a sua utilização. Cada caçador tem os seus truques para atrair os javalis.
Em alguns casos constrói-se um palanque, normalmente feito de madeira elevado do chão onde o caçador se coloca à espera da vinda do porco. Convém que o local seja confortável ou que levemos um pequeno banco, pois ainda serão algumas horas que estaremos sempre na mesma posição.
Analisando o terreno do cevadouro podemos descobrir se existem pegadas ou outras alterações que nos permitem saber se algum javali tem ido ao cevadouro. A partir dai conseguimos ver a assiduidade, se vai uma vez por semana ou mais. Podemos descobrir também a rota do porco, de onde surge, se vai logo á comida ou se prefere ir ao lameiro/charco ( sítio com lama onde o porco se lava pagar assim afugentar os insectos) e por onde sai.
Os danos do javali em campos de trigo, milho ou girassol são bem visíveis e por ai também podemos tirar algumas informações como o nº de javali e através das pegadas também conseguimos descobrir o número de bichos e o tamanho/idade do javali.
A nossa colocação no terreno é muito importante. O local deve permitir-nos ver o javali sem que ele nos veja a nós, convém ser limpo de mato ( para podermos ver bem o javali) e temos de ter em atenção o vento.
O javali é dotado de um excelente olfacto, o que se tiver vento a seu jeito ainda o ajuda mais. Hoje em dia já há vestuário especializado para não deixar sair quase cheiro do caçador para que o javali não o descubra, se o descobrir é quase certo que não irá entrar e não nos dará a chance de atirar-mos.
Além disto o javali é extremamente cauteloso. É capaz de atravessar o mato lentamente e sem fazer quase barulho e acontece frequentemente se for um grupo de porcos que primeiro entram os mais novos e menos cautelosos e só depois de algum tempo é que entram os maiores, mais velhos e sábios javalis, que são o troféu mais apetecido.
Outro factor importante é a hora da chegada ao posto. Devemos chegar antes que a noite se inicie ou seja antes que as sombras desapareçam, pois normalmente o javali só entra em actividade ao anoitecer.
Como o tiro nas esperas não é muito longe a maioria dos caçadores caça com uma caçadeira normal. Outra opção é a carabina, mais dotada para tiros mais longe, mas como os euros não abundam, muitos utilizam a sua caçadeira "normal" para a caça e que tem também excelentes resultados.
Alguns utensílios que devemos levar serão uma faca/navalha para se for necessário acabar de matar o javali, comida se ficarmos muito tempo a fazer a espera e porque não uma máquina fotográfica, para se a sorte nos sorrir podermos guardar uma recordação.
domingo, 20 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
7ª Montaria da RTP
As montarias da casa do pessoal da RTP já são bem conhecidas e este evento de caça maior já conta com 6 montarias realizadas e já se conhece a data e local da 7ª.
A montaria desta época venatória será realizada no Fundão a 9 de Janeiro de 2010 e conta também com uma visita guiada pela região, disponível para os acompanhantes dos monteiros.
Contactos:
Casa do Pessoal RTP – Porto – 227 156 158 cpessoal.porto@rtp.pt
José Peres 967 043 356
Luís Castro 962 901 851
Paulo Brito 919 730 054
A montaria desta época venatória será realizada no Fundão a 9 de Janeiro de 2010 e conta também com uma visita guiada pela região, disponível para os acompanhantes dos monteiros.
Contactos:
Casa do Pessoal RTP – Porto – 227 156 158 cpessoal.porto@rtp.pt
José Peres 967 043 356
Luís Castro 962 901 851
Paulo Brito 919 730 054
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
O Patron
Para os apaixonados pelos cães de parar não há coisa mais bonita do que ver vários cães caçando em harmonia. Procurando independentemente, mas respeitando a paragem do outro cão fazendo um patron ou vulgarmente chamada de paragem por simpatia.
Ver vários cães parados com a mesma peça de caça certamente nos dará muito maior gozo nas nossas caçadas.
Há caçadores que gostam de caçar com um só cão e há outros que preferem mais, seja devido aos terrenos ou temperaturas, outros ainda caçam em grupo levando cada um o seu cão e gostam que os cães se respeitem e não se atrapalhem acabando por afugentar a caça.
Normalmente não é por levarmos mais cães que vamos caçar mais peças, mas se acabarmos por caçar com mais cães é bom que eles se respeitem e não comecem a competir, aceitando a mostra do outro cão e controlando o seu instinto de presa.
Dentro das várias raças não encontramos nenhum com mais capacidade para o patron. Tanto em britânicos como nos continentais há cães que fazem o patron instintivamente e naturalmente, mesmo desde jovens, aprendendo a respeitar o cão que encontrou a peça.
Exemplares mais inseguros e submissos e menos independentes têm mais tendência a patronear, o mesmo acontece quando deixam o outro cão cobrar. Mas de nada nos vai servir cães que se guiem somente pelos outros, sem iniciativa, mesmo que respeitem o trabalho dos outros, pois assim nunca se tornaram bons auxiliares na caça.
Agora e um exemplar procura bem, trabalha bem, cobra bem mas não respeita a paragem de outro cão, ultrapassando-o e por vezes levantando a caça fora de tiro, temos de o saber ensinar.
É mais bonito o patron natural, que muito cães só adquirem quando têm mais idade, maturidade e experiência, mas podemos ensiná-lo ao nosso companheiro.
Para isso procuremos um lugar com tranquilo e sem vegetação em demasia, pediremos ajuda a outra pessoa que leve um cão já experiente e que cace bem em grupo. Soltaremos 2 ou 3 peças por treino em locais onde as possamos referenciar, para sabermos mais ou menos a zona onde o cão parará.
Se possível levar o experiente solto e o aluno mais controlado com uma trela/corda grande deixá-los caçar até o experiente encontrar a peça e ir guiando o aprendiz até perto do outro, mas sem deixar passar-lhe á frente e segura-lo com a trela. Com o outro cão fazemos levantar a peça e se for permitido podemos abate-la. Mais tarde ou mais cedo o cão começará a entender e poderemos começar a levá-lo solto e indo corrigir se for necessário até que ele faça totalmente o patron. Com treino e paciência conseguiremos alcançar o nosso objectivo.
Ver vários cães parados com a mesma peça de caça certamente nos dará muito maior gozo nas nossas caçadas.
Há caçadores que gostam de caçar com um só cão e há outros que preferem mais, seja devido aos terrenos ou temperaturas, outros ainda caçam em grupo levando cada um o seu cão e gostam que os cães se respeitem e não se atrapalhem acabando por afugentar a caça.
Normalmente não é por levarmos mais cães que vamos caçar mais peças, mas se acabarmos por caçar com mais cães é bom que eles se respeitem e não comecem a competir, aceitando a mostra do outro cão e controlando o seu instinto de presa.
Dentro das várias raças não encontramos nenhum com mais capacidade para o patron. Tanto em britânicos como nos continentais há cães que fazem o patron instintivamente e naturalmente, mesmo desde jovens, aprendendo a respeitar o cão que encontrou a peça.
Exemplares mais inseguros e submissos e menos independentes têm mais tendência a patronear, o mesmo acontece quando deixam o outro cão cobrar. Mas de nada nos vai servir cães que se guiem somente pelos outros, sem iniciativa, mesmo que respeitem o trabalho dos outros, pois assim nunca se tornaram bons auxiliares na caça.
Agora e um exemplar procura bem, trabalha bem, cobra bem mas não respeita a paragem de outro cão, ultrapassando-o e por vezes levantando a caça fora de tiro, temos de o saber ensinar.
É mais bonito o patron natural, que muito cães só adquirem quando têm mais idade, maturidade e experiência, mas podemos ensiná-lo ao nosso companheiro.
Para isso procuremos um lugar com tranquilo e sem vegetação em demasia, pediremos ajuda a outra pessoa que leve um cão já experiente e que cace bem em grupo. Soltaremos 2 ou 3 peças por treino em locais onde as possamos referenciar, para sabermos mais ou menos a zona onde o cão parará.
Se possível levar o experiente solto e o aluno mais controlado com uma trela/corda grande deixá-los caçar até o experiente encontrar a peça e ir guiando o aprendiz até perto do outro, mas sem deixar passar-lhe á frente e segura-lo com a trela. Com o outro cão fazemos levantar a peça e se for permitido podemos abate-la. Mais tarde ou mais cedo o cão começará a entender e poderemos começar a levá-lo solto e indo corrigir se for necessário até que ele faça totalmente o patron. Com treino e paciência conseguiremos alcançar o nosso objectivo.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Fotos do Campeonato
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Final Campeonato Sto Huberto de Portugal
Decorreu neste fim-de-semana a final do campeonato nacional de Sto Huberto e que ao fim dos 2 dias apresentou as seguintes classificações finais:
Campeão Nacional
ALBERTO CANTINEIRO - Açores » 2Pts
Vice - Campeão Nacional
CARLOS PIRES - 1ª Região » 4 Pts - Total Caçador 85 Pts
3º » RUI LEMOS - 2ª Região » 4 Pts - Caçador 84 Pts - Cão 49 Pts
4º » JORGE PIÇARRA - 5ª Região » 4 Pts - Caçador 84 Pts - Cão 44 Pts
5º » RUI VAZ - 1ª Região » 5 Pts
6º » PAULO AFONSO - 1ª Região » 5 Pts
7º » JOSÉ MATOS - 4ª Região » 5 Pts
8º » CREMILDO MARQUES - Açores » 8 Pts
9º » MARCO ALCOBIA - 3ª Região » 8 Pts
10º » RICARDO RODRIGUES - Açores » 10 Pts
11º » OLIVIO OURIQUE - Açores » 10 Pts
12º » NUNO TIAGO - 3ª Região » 10 Pts
13º » VITOR SILVA - 3ª Região » 13 Pts
14º » JOÃO LAGINHA - Madeira » 13 Pts
15º » SÉRGIO AFONSO - 1ª Região » 13 Pts
16º » EDUARDO JORGE - 3ª Região » 16 Pts
17º » ALBERTO HENRIQUES - 2ª Região » 17 Pts
18º » VITOR ASSIS - 5ª Região » 17 Pts
19º » HUGO FERNANDES - 1ª Região » 19 Pts
20º » DIOGO FLÁVIO - 2ª Região » 19 Pts
21º » DANIEL BARRADAS - Madeira » 21 Pts
22º » JOSÉ DANIEL - Madeira » 21 Pts
23º » CARLOS LOPES - 4ª Região » 23 Pts
24º » CARLOS BORREGO - 4ª Região » 24 Pts
25º » PAULO MIRANDA - 3ª Região
26º » JOSÉ TOSTE - Açores
Os dois primeiros classificados apuram-se assim para o Campeonato do Mundo de Santo Huberto a realizar na Grécia entre 16 e 18 de Outubro.
Boas sorte as concorrentes e que continuem com o bom desempenho da nossa selecção além fronteiras.
Campeão Nacional
ALBERTO CANTINEIRO - Açores » 2Pts
Vice - Campeão Nacional
CARLOS PIRES - 1ª Região » 4 Pts - Total Caçador 85 Pts
3º » RUI LEMOS - 2ª Região » 4 Pts - Caçador 84 Pts - Cão 49 Pts
4º » JORGE PIÇARRA - 5ª Região » 4 Pts - Caçador 84 Pts - Cão 44 Pts
5º » RUI VAZ - 1ª Região » 5 Pts
6º » PAULO AFONSO - 1ª Região » 5 Pts
7º » JOSÉ MATOS - 4ª Região » 5 Pts
8º » CREMILDO MARQUES - Açores » 8 Pts
9º » MARCO ALCOBIA - 3ª Região » 8 Pts
10º » RICARDO RODRIGUES - Açores » 10 Pts
11º » OLIVIO OURIQUE - Açores » 10 Pts
12º » NUNO TIAGO - 3ª Região » 10 Pts
13º » VITOR SILVA - 3ª Região » 13 Pts
14º » JOÃO LAGINHA - Madeira » 13 Pts
15º » SÉRGIO AFONSO - 1ª Região » 13 Pts
16º » EDUARDO JORGE - 3ª Região » 16 Pts
17º » ALBERTO HENRIQUES - 2ª Região » 17 Pts
18º » VITOR ASSIS - 5ª Região » 17 Pts
19º » HUGO FERNANDES - 1ª Região » 19 Pts
20º » DIOGO FLÁVIO - 2ª Região » 19 Pts
21º » DANIEL BARRADAS - Madeira » 21 Pts
22º » JOSÉ DANIEL - Madeira » 21 Pts
23º » CARLOS LOPES - 4ª Região » 23 Pts
24º » CARLOS BORREGO - 4ª Região » 24 Pts
25º » PAULO MIRANDA - 3ª Região
26º » JOSÉ TOSTE - Açores
Os dois primeiros classificados apuram-se assim para o Campeonato do Mundo de Santo Huberto a realizar na Grécia entre 16 e 18 de Outubro.
Boas sorte as concorrentes e que continuem com o bom desempenho da nossa selecção além fronteiras.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Critérios: Selecções Nacionais de cães de parar
Aqui deixo os critérios emitidos pelo Clube Português de Canicultura para a Constituição das Selecções Nacionais para o Campeonato do Mundo, Taças da Europa e outras Competições Internacionais de cães de parar.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Vídeos: Setters na caça á perdiz e galinhola
Dois vídeos com setters na caça à perdiz e galinhola. Recomendo também que vejam outros vídeos deste autor.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Problemas com o cobro
O cobro é uma acção nem sempre feita correctamente pelos cães, há cães que vão buscar a peça e a enterram, outros que a largam a meio do caminho, outros que fogem com a peça etc. Para tentarmos corrigir esses problemas convêm saber também a sua origem.
Qualquer que seja a raça, todos os cães têm instinto natural de cobro, mais ou menos acentuado. Esse instinto deriva do lobo do qual o cão descende e que começou a ser trabalhado pelo homem à milhares de anos atrás, quando começou a domesticar o lobo.
O nosso trabalho é guiar esse instinto para que o cão cace para nós, queremos que o cão já nasça ensinado, mas muitas vezes temos de treinar esse instinto para depois na caça real termos um cão a cobrar e entregar à mão excelentemente.
Devemos começar a trabalhar o cobro desde que o cão ainda é cachorro, desde os 3 ou 4 meses, umas simples brincadeiras com uma bola vão ajudar. Comecemos por brincar com o cachorro e atiramos a bola, ele vai buscar e ai chamamo-lo e agachamo-nos para que ele a traga até nós. Se ele vier é um bom sinal e ai devemos acariacia-lo dando-lhe festas ou até guloseimas e não devemos retirar logo a bola da sua boca assim que chega a nós, pois isso poderá transmitir-lhe que assim que vai para o encontro do dono acaba-se a brincadeira e ele tira-lhe a bola, devemos deixá-lo desfrutar o momento.
A partir dai em que o cão cobre bem a bola e a entregue podemos começar a avançar e experimentar com meias com penas enroladas, até chegarmos ás verdadeiras peças de caça. Não convêm começar por peças nem muito pequenas como a coderniz ( pois o cão terá tendência em mastigá-la), nem peças muito grande tipo faisão( para não ser um peso excessivo), perdiz ou pombo são as escolhas acertadas. A corda será um elemento importante no caso do cão cobrar mas não vir directamente a nós, com a corda podemos controlá-lo melhor.
À medida que lançamos a peça ou bola devemos começar a introduzir a palavra "cobra" para o cão associar esta ordem/palavra ao cobro.
Falamos agora sobre alguns dos problemas mais vulgares que chateiam os caçadores:
"O meu cão cobra a peça e foge com ela"
Esta é uma típica atitude de predador, o cão ao sentir-se inferior ao dono foge com a peça, pois sabe que o dono a vai tirar imediatamente. Sendo o maior prémio para o cão a peça de caça, temos de o deixar desfrutar dela e não tirá-la logo, para tirar este vício experimente a corda puxando o cão com a peça devagar até sim e recompensando-o muito e não lhe retirando a peça logo. Outra maneira é virar-lhe as costas e ir andando devagar e ai o cão poderá vir atrás de nós e ao nosso lado com a peça e vamos chamando-o e quando vier ter connosco saudá-lo e recompensá-lo.
"O meu cão enterra a peça de caça"
é um comportamento idêntico ao anterior, em que o cão se sente inferior perante o líder que é o dono e esconde a peça como se fosse guardá-la para comer mais tarde. Para solucionar este problema devemos trabalhar como no problema anterior.
"O meu cão solta a peça antes de chegar a mim"
Este comportamento pode resultar de anteriormente termos tirado a peça de caça da boca do cão muito bruscamente ou de o cão ser muito submisso e assim que chega perto larga a peça, pois já sabe que o dono lha vai tirar. Também já cães que com a ansiedade da recompensa vêm a correr e como querem logo comer a guloseima largam logo a peça, neste caso devemos procurar mandar o cão sentar e aguentá-lo um pouco com a peça de caça na boca e só depois é que se dá a recompensa e não imediatamente.
"O meu cão não cobra"
Este é o problema mais grave. Acontece o cão ir cobrar bem bolas e outros objectos mas não peças de caça. Há raças mais particulares a acontecer isto, os cães de raças continentais normalmente cobram bem, já as raças britânicas devido ao facto dos ingleses caçarem com retrivers para cobrarem as peças, estes cães perderam algum gosto pelo cobro. Para motivar o cão a cobrar podemos juntar outro cão ao treino, para que o cão compita pela peça e ganhe vontade e motivação para ir buscar.
"O meu cão mastiga e estraga muito as peças"
Este é um problema algo frequente mais em bracos alemães mas que pode surgir em qualquer raça. O cão pode estar muito excitado e ao trazer a peça mastiga-a muito ou então por a peça ser pequena (ex: codorniz) o cão a estrague muito. Para solucionar este problema podemos recorrer ao cobro forçado, mas este é um exercício difícil, que requer uma boa obediência básica do cão assim como maturidade e carácter e por isso só é feito quase por profissionais. Outra amenira é recorrer ás peças de caça congeladas, comecemos por peças medias como o pombo ou perdiz e treinamos o cobro e só depois a codorniz.
Estes problemas podem ser tratados quer em cachorros como em cães adultos, a dificuldade aumenta é com a idade, pois o cão já terá mais experiência de caça e já terá assimilado os erros que vem cometendo. Convém sempre prevenir estes casos quando o cão é cachorro, pois como diz o ditado é melhor prevenir que remediar, e em cães adultos o trabalho será mais difícil mas não impossível.
Qualquer que seja a raça, todos os cães têm instinto natural de cobro, mais ou menos acentuado. Esse instinto deriva do lobo do qual o cão descende e que começou a ser trabalhado pelo homem à milhares de anos atrás, quando começou a domesticar o lobo.
O nosso trabalho é guiar esse instinto para que o cão cace para nós, queremos que o cão já nasça ensinado, mas muitas vezes temos de treinar esse instinto para depois na caça real termos um cão a cobrar e entregar à mão excelentemente.
Devemos começar a trabalhar o cobro desde que o cão ainda é cachorro, desde os 3 ou 4 meses, umas simples brincadeiras com uma bola vão ajudar. Comecemos por brincar com o cachorro e atiramos a bola, ele vai buscar e ai chamamo-lo e agachamo-nos para que ele a traga até nós. Se ele vier é um bom sinal e ai devemos acariacia-lo dando-lhe festas ou até guloseimas e não devemos retirar logo a bola da sua boca assim que chega a nós, pois isso poderá transmitir-lhe que assim que vai para o encontro do dono acaba-se a brincadeira e ele tira-lhe a bola, devemos deixá-lo desfrutar o momento.
A partir dai em que o cão cobre bem a bola e a entregue podemos começar a avançar e experimentar com meias com penas enroladas, até chegarmos ás verdadeiras peças de caça. Não convêm começar por peças nem muito pequenas como a coderniz ( pois o cão terá tendência em mastigá-la), nem peças muito grande tipo faisão( para não ser um peso excessivo), perdiz ou pombo são as escolhas acertadas. A corda será um elemento importante no caso do cão cobrar mas não vir directamente a nós, com a corda podemos controlá-lo melhor.
À medida que lançamos a peça ou bola devemos começar a introduzir a palavra "cobra" para o cão associar esta ordem/palavra ao cobro.
Falamos agora sobre alguns dos problemas mais vulgares que chateiam os caçadores:
"O meu cão cobra a peça e foge com ela"
Esta é uma típica atitude de predador, o cão ao sentir-se inferior ao dono foge com a peça, pois sabe que o dono a vai tirar imediatamente. Sendo o maior prémio para o cão a peça de caça, temos de o deixar desfrutar dela e não tirá-la logo, para tirar este vício experimente a corda puxando o cão com a peça devagar até sim e recompensando-o muito e não lhe retirando a peça logo. Outra maneira é virar-lhe as costas e ir andando devagar e ai o cão poderá vir atrás de nós e ao nosso lado com a peça e vamos chamando-o e quando vier ter connosco saudá-lo e recompensá-lo.
"O meu cão enterra a peça de caça"
é um comportamento idêntico ao anterior, em que o cão se sente inferior perante o líder que é o dono e esconde a peça como se fosse guardá-la para comer mais tarde. Para solucionar este problema devemos trabalhar como no problema anterior.
"O meu cão solta a peça antes de chegar a mim"
Este comportamento pode resultar de anteriormente termos tirado a peça de caça da boca do cão muito bruscamente ou de o cão ser muito submisso e assim que chega perto larga a peça, pois já sabe que o dono lha vai tirar. Também já cães que com a ansiedade da recompensa vêm a correr e como querem logo comer a guloseima largam logo a peça, neste caso devemos procurar mandar o cão sentar e aguentá-lo um pouco com a peça de caça na boca e só depois é que se dá a recompensa e não imediatamente.
"O meu cão não cobra"
Este é o problema mais grave. Acontece o cão ir cobrar bem bolas e outros objectos mas não peças de caça. Há raças mais particulares a acontecer isto, os cães de raças continentais normalmente cobram bem, já as raças britânicas devido ao facto dos ingleses caçarem com retrivers para cobrarem as peças, estes cães perderam algum gosto pelo cobro. Para motivar o cão a cobrar podemos juntar outro cão ao treino, para que o cão compita pela peça e ganhe vontade e motivação para ir buscar.
"O meu cão mastiga e estraga muito as peças"
Este é um problema algo frequente mais em bracos alemães mas que pode surgir em qualquer raça. O cão pode estar muito excitado e ao trazer a peça mastiga-a muito ou então por a peça ser pequena (ex: codorniz) o cão a estrague muito. Para solucionar este problema podemos recorrer ao cobro forçado, mas este é um exercício difícil, que requer uma boa obediência básica do cão assim como maturidade e carácter e por isso só é feito quase por profissionais. Outra amenira é recorrer ás peças de caça congeladas, comecemos por peças medias como o pombo ou perdiz e treinamos o cobro e só depois a codorniz.
Estes problemas podem ser tratados quer em cachorros como em cães adultos, a dificuldade aumenta é com a idade, pois o cão já terá mais experiência de caça e já terá assimilado os erros que vem cometendo. Convém sempre prevenir estes casos quando o cão é cachorro, pois como diz o ditado é melhor prevenir que remediar, e em cães adultos o trabalho será mais difícil mas não impossível.
sábado, 5 de setembro de 2009
Final do Campeonato Nacional de Sto Huberto 2009
A final vai realizar-se nos dias 12 e 13 de Setembro, nos municípios de Estarreja e Murtosa. A concentração está marcada para as 07h00 no Clube Caçadores e Pescadores de Avanca. De realçar que esta prova vai ser realizada sobre faisões em de da habitual perdiz, uma forma de preparar já os concorrentes que se apurem para o Mundial onde também se realizam provas sobre faisões. Os terrenos serão Abertos e planos.
Para aqueles que não conhecem o local da concentração, aqui fica uma forma simplificada para poderem encontrar a sede do clube CCPA, que tomei a liberdade de retirar do blogue: http://santo-huberto.blogspot.com/ . Para que todos os interessados em ver esta prova não tenham problemas em encontrar o local.
Para aqueles que não conhecem o local da concentração, aqui fica uma forma simplificada para poderem encontrar a sede do clube CCPA, que tomei a liberdade de retirar do blogue: http://santo-huberto.blogspot.com/ . Para que todos os interessados em ver esta prova não tenham problemas em encontrar o local.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Cães fora de série
É normal em caçadores com alguns anos de experiência, já terem tido óptimos companheiros de caça, seja de caça à pena ou pêlo. Cães fora de série os nossos melhores cães de sempre, aqueles que provavelmente não teremos oportunidade de ter igual na vida.
No meu caso também tive contacto com um cão desses. O melhor cão de todos os tempos do meu pai, neste caso um podengo português médio de pêlo liso e vermelho, dado por um amigo de Tomar e foi lhe dado o nome de Porto, apesar de ser uma casa totalmente benfiquista.
Numa época de abundância de coelhos e com liberdade para ir ao campo ver coelhos quando quisesse, com algumas saídas e várias caçadas começou a mostrar todo o seu potencial. Uma autentica máquina de achar orelhudos, deu muitos a matar, ensinou outros cães e deixou muita descendência. Foi o melhor cão da aldeia, foi pai de inúmeras ninhadas, todos os caçadores o apreciavam e desejam um filho seu.
Foi sem dúvida um cão especial, que ainda deu bons cães caçadores e formou uma matilha de cinco estrelas. Normalmente o meu pai saia a pé de casa acompanhado pelos cães, quando voltava o Porto tinha o seu toque especial, era sempre o último a ser preso, pois dava sempre uma escapadela pelas casas vizinhas e só depois de todos presos se deixa apanhar.
Muitos dos cães ainda bons aqui da freguesia ainda descendem dele, já velhos mas bons, o seu sangue infelizmente perdeu-se aqui em casa.
Caçou até aos 15 anos, no fim já quase surdo e claro com já fraca capacidade física, mas em sítios mais batidos ainda dava muitos bailes a cães mais novos.
Foi assim a vida de um cão fora de série de que eu infelizmente nunca vi caçar, nos seus tempos de bom caçador ainda era eu uma criança e só me lembro de o ver sempre no quintal preso. Na sua morte as lágrimas foram impossíveis de conter.
Só me resta desejar que na minha futura vida de caçador também possa vir a ter um cão deste calibre.
No meu caso também tive contacto com um cão desses. O melhor cão de todos os tempos do meu pai, neste caso um podengo português médio de pêlo liso e vermelho, dado por um amigo de Tomar e foi lhe dado o nome de Porto, apesar de ser uma casa totalmente benfiquista.
Numa época de abundância de coelhos e com liberdade para ir ao campo ver coelhos quando quisesse, com algumas saídas e várias caçadas começou a mostrar todo o seu potencial. Uma autentica máquina de achar orelhudos, deu muitos a matar, ensinou outros cães e deixou muita descendência. Foi o melhor cão da aldeia, foi pai de inúmeras ninhadas, todos os caçadores o apreciavam e desejam um filho seu.
Foi sem dúvida um cão especial, que ainda deu bons cães caçadores e formou uma matilha de cinco estrelas. Normalmente o meu pai saia a pé de casa acompanhado pelos cães, quando voltava o Porto tinha o seu toque especial, era sempre o último a ser preso, pois dava sempre uma escapadela pelas casas vizinhas e só depois de todos presos se deixa apanhar.
Muitos dos cães ainda bons aqui da freguesia ainda descendem dele, já velhos mas bons, o seu sangue infelizmente perdeu-se aqui em casa.
Caçou até aos 15 anos, no fim já quase surdo e claro com já fraca capacidade física, mas em sítios mais batidos ainda dava muitos bailes a cães mais novos.
Foi assim a vida de um cão fora de série de que eu infelizmente nunca vi caçar, nos seus tempos de bom caçador ainda era eu uma criança e só me lembro de o ver sempre no quintal preso. Na sua morte as lágrimas foram impossíveis de conter.
Só me resta desejar que na minha futura vida de caçador também possa vir a ter um cão deste calibre.
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