É normal em caçadores com alguns anos de experiência, já terem tido óptimos companheiros de caça, seja de caça à pena ou pêlo. Cães fora de série os nossos melhores cães de sempre, aqueles que provavelmente não teremos oportunidade de ter igual na vida.
No meu caso também tive contacto com um cão desses. O melhor cão de todos os tempos do meu pai, neste caso um podengo português médio de pêlo liso e vermelho, dado por um amigo de Tomar e foi lhe dado o nome de Porto, apesar de ser uma casa totalmente benfiquista.
Numa época de abundância de coelhos e com liberdade para ir ao campo ver coelhos quando quisesse, com algumas saídas e várias caçadas começou a mostrar todo o seu potencial. Uma autentica máquina de achar orelhudos, deu muitos a matar, ensinou outros cães e deixou muita descendência. Foi o melhor cão da aldeia, foi pai de inúmeras ninhadas, todos os caçadores o apreciavam e desejam um filho seu.
Foi sem dúvida um cão especial, que ainda deu bons cães caçadores e formou uma matilha de cinco estrelas. Normalmente o meu pai saia a pé de casa acompanhado pelos cães, quando voltava o Porto tinha o seu toque especial, era sempre o último a ser preso, pois dava sempre uma escapadela pelas casas vizinhas e só depois de todos presos se deixa apanhar.
Muitos dos cães ainda bons aqui da freguesia ainda descendem dele, já velhos mas bons, o seu sangue infelizmente perdeu-se aqui em casa.
Caçou até aos 15 anos, no fim já quase surdo e claro com já fraca capacidade física, mas em sítios mais batidos ainda dava muitos bailes a cães mais novos.
Foi assim a vida de um cão fora de série de que eu infelizmente nunca vi caçar, nos seus tempos de bom caçador ainda era eu uma criança e só me lembro de o ver sempre no quintal preso. Na sua morte as lágrimas foram impossíveis de conter.
Só me resta desejar que na minha futura vida de caçador também possa vir a ter um cão deste calibre.
No meu caso também tive contacto com um cão desses. O melhor cão de todos os tempos do meu pai, neste caso um podengo português médio de pêlo liso e vermelho, dado por um amigo de Tomar e foi lhe dado o nome de Porto, apesar de ser uma casa totalmente benfiquista.
Numa época de abundância de coelhos e com liberdade para ir ao campo ver coelhos quando quisesse, com algumas saídas e várias caçadas começou a mostrar todo o seu potencial. Uma autentica máquina de achar orelhudos, deu muitos a matar, ensinou outros cães e deixou muita descendência. Foi o melhor cão da aldeia, foi pai de inúmeras ninhadas, todos os caçadores o apreciavam e desejam um filho seu.
Foi sem dúvida um cão especial, que ainda deu bons cães caçadores e formou uma matilha de cinco estrelas. Normalmente o meu pai saia a pé de casa acompanhado pelos cães, quando voltava o Porto tinha o seu toque especial, era sempre o último a ser preso, pois dava sempre uma escapadela pelas casas vizinhas e só depois de todos presos se deixa apanhar.
Muitos dos cães ainda bons aqui da freguesia ainda descendem dele, já velhos mas bons, o seu sangue infelizmente perdeu-se aqui em casa.
Caçou até aos 15 anos, no fim já quase surdo e claro com já fraca capacidade física, mas em sítios mais batidos ainda dava muitos bailes a cães mais novos.
Foi assim a vida de um cão fora de série de que eu infelizmente nunca vi caçar, nos seus tempos de bom caçador ainda era eu uma criança e só me lembro de o ver sempre no quintal preso. Na sua morte as lágrimas foram impossíveis de conter.
Só me resta desejar que na minha futura vida de caçador também possa vir a ter um cão deste calibre.
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