sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Formação "Biologia do coelho-bravo"


Nova edição da formação "Biologia do Coelho-bravo" destinada a caçadores
(ou futuros caçadores).

Com o principal objectivo de dotar de conhecimentos sobre a biologia do Coelho-bravo (Oryctogalus cuniculus). Ecologia, Reprodução, Morfologia, Dieta são alguns dos aspectos abordados neste curso. São também abordados alguns aspectos ligados a actividade cinegética desta espécie.

Formação sem sair de casa e com horários flexíveis. Basta uma ligação à Internet!!

Composto por apresentações multimédia e acompanhamento de profissionais experientes durante todo o período de formação.


Curso de 14 de Setembro a 4 de Outubro.


Para mais informações clique aqui

FCPBL: 2ª Prova do Campeonato Regional de Santo Huberto

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O início do tiro


Há poucas décadas atrás quem era o rapaz que não tinha uma espingarda de pressão de ar? Era comum jovens já com o instinto e vício de caça andarem já a atirar com estas armas a pardais, um ou outro melro mais distraído, entre outras aves. Hoje em dia poucos são os jovens que podem ter essa sorte, e eu fui um deles. Arrumada no armário há anos, lá descobri a pressão de ar do meu pai e uns chumbos velhos. De início nem sabia piscar o olho mas com o treino a coisa foi lá, abrir, carregar, apontar e tiro! Leve e quase silenciosa perfeita para estas andanças, pardais de telhado e rolas turcas são a maioria dos alvos.
Devido à fraca força da arma, à pontaria e a esperteza das aves nem sempre calha bem.
Ainda hoje senti a adrenalina de acertar numa rola e ainda vê-la perder umas penas e até voar um pouco torta.
Sou um sortudo ainda poder ter a sorte de desfrutar estes momentos e não viver com tanto vícios dos jovens modernos.
A brincar, a brincar com a pressão de ar se inicia o treino do tiro futuramente com uma arma mais potente, a espera, o silêncio e o bichinho vai crescendo dentro de nós.

domingo, 23 de agosto de 2009

Abertura: Rolas e pombos

15 de Agosto já é um dia bem marcado na cabeça da maioria dos caçadores, é o dia da tão ansiosa abertura. Recomeça o convívio, as grandes caçadas os lances, os tiros falhados e o contacto com o campo. Havendo mais ou menos rolas ou pombos todos retomam o hábito de se levantar cedo (ou até de dormir no próprio local) para terem oportunidade de atirar a estas espécies cinegéticas.
Aqui deixo um excelente vídeo filmado em Portugal e Espanha de caçadas aos pombos torcazes, é o trailler do filme Atracção Fatal.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Treino cães de caça ao coelho

Com a diminuição do número de coelhos bravos, os caçadores tiveram de arranjar opções para poderem mostrar aos seus cães mais novos esta peça de caça tão admirada no nosso país. Enquanto antigamente em qualquer passeio pelo campo víamos coelhos hoje em dia as oportunidades de avistarmos orelhudos são bem mais escassas e com a legislação e maior fiscalização, tornou-se proibido soltar os cães pelo campo nos tempos de defeso.
Para despertar o interesse dos cachorros pelos coelhos bastava sair uma vez ou outra com eles que certamente tinham boas oportunidades de avistar orelhudos e de começarem a aprender a caçar.
A criação dos campos de treino surgiu como opção, mas muitas das vezes esses campos têm muito poucos ou quase nenhuns coelhos, o que torna difícil vê-los.
Para isso muitos optaram por soltar nos seus próprios terrenos coelhos bravos ou coelhos cruzados de manso com bravo. Com isto têm oportunidade de mostrar várias vezes coelhos aos seus cães e treiná-los.

Aqui deixo dois vídeos que exemplificam o que digo:



terça-feira, 18 de agosto de 2009

Manter o nosso cão em forma


Todos nós sabemos que só quase no fim da época é que os nossos companheiros se encontram em plena forma física. Durante o defeso é normal os nossos cães engordarem e perderem forma e nos primeiros dias de caça vemos o nosso cão não consegue dar mais de si por estar ainda em baixo de forma.
Para começarmos a época com os cães numa boa forma devemos tomar alguns cuidados, quer seja um cão jovem ou já adulto devemos sair com eles e trabalhar bem e planificar o trabalho ainda a realizar.
Num cão jovem além da forma temos que trabalhar também outras coisas como o cobro, entre outros.
Para mantermos o nosso cão em boa forma, tanto física como mental, devemos sair com ele regularmente. Podemos leva-lo a um campo de treino por exemplo, começando por deixa-lo correr algum tempo e ir aumentando gradualmente, além disso podemos recordar algumas ordens de obediência ou mostrar-lhe novamente peças de caça e se necessário corrigir alguns defeitos.
Outra opção é leva-lo a sítios isolados em que possamos soltar o cão sem problemas e em que não estrague caça, e porque não também durante o defeso participar em provas de Santo Huberto, caça prática, etc em que assim também vamos mantendo o nosso cão em forma.

Estas são algumas dicas para que comecemos a caça já com os nossos amigos em boa forma em que possam dar o melhor que sabem e conseguem.

domingo, 16 de agosto de 2009

Reprodução canina

Na caça muitas vezes nos fazemos acompanhar de um companheiro canino, neste post vou falar sobre a reprodução do nosso amigo de quatro patas.

A cadela tem um cio por cada estação reprodutiva, se a cadela não ficar prenha só terá um novo cio numa nova estação reprodutiva. Normalmente uma cadela tem duas estações por ano, separadas por cerca de 6 meses. Graças á domesticação as cadelas podem ter o cio em qualquer altura do ano, mas as épocas mais frequentes para a ocorrência do cio é o inicio da Primavera e o inicio do Outono.
Cadelas que tenham o cio no inicio da Primavera e do Outono pode dever-se ao facto de estarem mais expostas a estímulos externos como a temperatura ou o número de horas de sol diárias. As cadelas expostas ao ar livre (canil) estão mais expostas a estes estímulos do que as cadelas mantidas dentro de casa.


A idade em que os cães alcançam a puberdade varia com o tamanho. Nas cadelas pequenas o cio aparece perto dos 6 meses, nas cadelas de tamanho médio aparece entre os 8 e 10 meses de idade e nas cadelas de raças grandes ou gigantes aparece por volta dos 15 meses.
O primeiro cio pode ser bastante irregular e por vezes pode dar-se o caso de a cadela ter um cio silencioso (quando não dá sinais externos de estar a ter o cio). As cadelas têm cios durante toda a vida, um erro comum é pensar que uma cadela por já ser velha não vai engravidar.
Nos machos a idade em que atingem a puberdade é idêntica á das fêmeas, um sinal de que atingiram a puberdade é o de começarem a levantar a pata para urinar. Estudos dizem que cerca de um mês depois deste sinal externo aparecer o cão começa a gerar espermatozóides férteis.


A cadela sofre mudanças hormonais, físicas e comportamentais que visam prepará-la para a cópula, fecundação e posterior gestação.
Na primeira fase do ciclo a cadela começa a atrair a atenção dos machos, urina mais frequentemente e a vagina aumenta de tamanho, através da vagina a cadela liberta um fluído predominantemente sanguíneo que contem feromonas responsáveis pela atracção sobre os machos. A duração deste ciclo é variável de cadela para cadela mas normalmente dura entre 8 a 12 dias. Durante este período dá-se o crescimento e maturação dos óvulos da cadela e nesta fase a cadela não aceita ser coberta pelo cão.
O próximo período tem a duração de 6 a 9 dias, a fêmea começa a procurar a atenção dos machos, a vagina continua a aumentar de tamanho e libertando um fluído mais transparente e não tão sanguíneo e a fêmea já aceita os machos.
Segue-se a última fase do ciclo em que o ciclo entra em inactividade e em preparação para um novo ciclo.
O macho não tem ciclo reprodutivo estando preparado para se reproduzir em qualquer altura do ano, mas pode originar mais espermatozóides se estiver em contacto com alguma fêmea com o cio.

Com isto podemos saber mais ou menos a altura ideal para cruzar a cadela, tendo o esperma do cão uma duração de 7 dias ao cobrirmos a cadela devemos fazer um salto 3 dias depois da fêmea começar a aceitar o cão e repetir de novo 2 ou 3 dias depois, para assim termos maiores hipóteses de sucesso. Existem cadelas que são selectivas quanto aos machos, aceitando uns mas rejeitando outros.
Existem sprays para "disfarçar o cheiro do cio da cadela que atrai os machos, assim como para evitar ninhadas podemos ou castrar a cadela ( o que não prejudicará em nada o acto de caça da cadela e ainda previne a aparição de cancros mamários) ou por injeções ou pastilhas com químicos que inibim a cadela de ter o cio.

A gestação dura entre 60 a 64 dias, pode fazer-se uma ecografia a partir dos 25 dias e apalpação. a partir dos 40 dias.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Nos dias 8 e 9 de Agosto sob a organização conjunta da FENCAÇA e da CNCP, ocorreram as provas de apuramento dos Açores na ilha Terceira.

As provas decorreram em 2 séries. Perfazendo assim a totalidade de 22 participantes.

Após os dois dias de prova, terminou esta fase de apuramento com os seguintes resultados finais.

Classificação

1º - Ricardo Rodrigues / ___ 2 pts »» Apurado para a Final
2º - Paulo Silva / ___ 4 pts »» Apurado para a Final
3º - Olivio Ourique / ___ 5 pts »» Apurado para a Final
4º - Cremildo Marques / ___ 5 pts »» Apurado para a Final
5º - Alberto Cantineiro / ___ 5 pts »» Apurado para a Final

6º - José Toste / ___ » 9 pts
7º - José Pacheco / ___ » 9 pts
8º - Paulo "Tubias" / ___ » 10 pts
9º - Isac Ourique / ___ » 10 pts
10º - Henrique Pacheco / ___ » 11 pts
11º - José Santos / » 13 pts
12º - José Teixeira / ___ » 13 pts
13º - Gualter Furtado / ___ » 13 pts
14º - Agostinho Germano / ___ » 14 pts
15º - Virgilio Carvalho / ___ » 15 pts
16º - Nuno Dinis / ___ » 15 pts
17º - José Cabrinha / ___ » 15 pts
18º - Vitor Inácio / ___ » 15 pts
19º - Mário Jorge / ___ » 19 pts
20º - João Toste » pts
21º - Paulo Valadão » pts
22º - Valquirio Louro » pts

retirado de http://campeonatosantohubertoportugal.blogspot.com/

Estão assim apurados todos os concorrentes que irão marcar presença na final nacional de Santo Huberto, que será realizada dias 12 e 13 de Setembro num local ainda a confirmar.
No campeonato nacional serão apurados alguns concorrentes para o campeonato do Mundo de Santo Huberto, que se realizará na Grécia, mais precisamente em Serres entre os dias 16 e 18 de Outubro.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Gestão do javali e biologia do coelho-bravo

Porque o saber nunca é demais, aqui ficam informações sobre um colóquio sobre a gestão do javali e sobre a biologia do coelho bravo. Aprender sobre as espécies cinegéticas e como gerir a sua população é bastante útil, porque sem gestão caminha-se para a extinção das espécies em alguns lugares e a biologia é cada vez mais útil no combate de doenças destas espécies e também na sua gestão.

O Alvorada-pt.com, preocupado com o futuro da caça em Portugal, nomeadamente do Javali e do Veado, espécies sobre as quais a pressão exercida há muito que se tem mostrado excessiva e desadequada à realidade do nosso território, tomou a iniciativa de tentar juntar num mesmo espaço de reflexão e debate: A Tutela, Cientistas, AFN, Organizações do Sector da Caça, Monteiros, Câmaras Municipais, Escolas, Conservacionistas, Revistas e Portais da especialidade, Gestores de Caça Maior e a recém criada Escola de Caça na tentativa de juntos, reflectirem, debaterem e atingirem possíveis conclusões sobre os problemas que afectam estas espécies, actuais modelos de gestão e possíveis soluções.

O Colóquio denominado “Gestão Global do Javali e Veado em Áreas Abertas”, realizar-se-á no próximo dia 26 de Setembro de 2009 em Santarém, no Auditório da Estação Zootécnica Nacional.

Nova edição da formação "Biologia do Coelho-bravo" destinada a caçadores (ou futuros caçadores).

Com o principal objectivo de dotar de conhecimentos sobre a biologia do Coelho-bravo (Oryctogalus cuniculus). Ecologia, Reprodução, Morfologia, Dieta são alguns dos aspectos abordados neste curso. São também abordados alguns aspectos ligados a actividade cinegética desta espécie.

Formação sem sair de casa e com horários flexiveis. Basta uma ligação à internet!!

Composto por apresentações multimédia e acompanhamento de profissionais experientes durante todo o período de formação.

Curso de 17 de Agosto a 6 de Setembro.

Veja mais informações aqui!

(retirado de www.alvorada-pt.com)

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A caça e os novos caçadores


Hoje em dia há cada vez menos caçadores, as gerações mais velhas vão acabando e poucos novos tiram a carta. A vida nas cidades e as novas tecnologias ( computadores, Internet, playstations, etc) afastam os mais novos do contacto com o campo, animais e da caça, e assim vai diminuindo o número de novos aspirantes a caçador. Alguns como eu lá vão escapando que graças a algum contacto com o campo e animais ao fim-de-semana, desperta o bichinho também da caça, "empurrado" pelo gosto dos pais ou familiares.
Por outro lado a maioria dos caçadores já são pessoas de alguma idade e aos poucos vão-se indo embora. A crise não ajuda em nada e se à de cortar em despesas e no lazer, muitas vezes deixa-se de caçar. A caça que parecendo que não, movimenta muito dinheiro seja em pagar caçadas, transportes, comidas, alojamentos, licenças entre outros.
A caça não é só matar, é o gosto pelo campo, pelos nossos companheiros de quatro patas, pelo convívio e paródias no fim das caçadas e muito mais.
Por isso e por tudo mais há que mostrar aos mais novos este desporto e este modo de vida, para que haja quem continue a zelar pela gestão de zonas de caça, de espécies.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Vídeos clássicos da Monfortur

Hoje trago-vos alguns vídeos de lances em montarias, vídeos de origem portuguesa com bons lances. Deixo aqui só 2 para verem mais basta pesquisar no youtube por clássicos da Monfortur.



terça-feira, 4 de agosto de 2009

Cães de caça ao coelho


Nos últimos anos temos visto que os caçadores de coelhos têm aderido a outras raças que não o podengo português. Raças como o basset fauve da bretanha, o beagle e o basset griffon venden têm cada vez mais lugar nos canis dos caçadores portugueses.
Estes cães são essencialmente cães de seguir rasto, latem bem quando sentem o rasto e são de tamanho pequeno/médio. Mas nem tudo é perfeito, dependendo dos tipos de terrenos estes cães podem ter maiores ou menores dificuldades no seu trabalho, pois estão adaptados á caça nos terrenos do seu país de origem (França) e aqui as temperaturas e os terrenos são diferentes.
Outro aspecto é o latir ao seguir o rasto, há excepções mas a maioria destes cães ao mínimo cheiro de coelho latem muito e alto chamando os colegas, o que pode ser enganador e o coelho já ter passado por ali à muito tempo e assim destabilizar o trabalho dos outros cães.
Com isto nasceram os cruzamentos entre o podengo e estas raças, na busca de ter um cão que siga bem o rasto, matique bem e entre bem nos matos e silvas.

Com mais ou menos sucesso continuam a ser utilizados pelo caçador português.