terça-feira, 25 de agosto de 2009

O início do tiro


Há poucas décadas atrás quem era o rapaz que não tinha uma espingarda de pressão de ar? Era comum jovens já com o instinto e vício de caça andarem já a atirar com estas armas a pardais, um ou outro melro mais distraído, entre outras aves. Hoje em dia poucos são os jovens que podem ter essa sorte, e eu fui um deles. Arrumada no armário há anos, lá descobri a pressão de ar do meu pai e uns chumbos velhos. De início nem sabia piscar o olho mas com o treino a coisa foi lá, abrir, carregar, apontar e tiro! Leve e quase silenciosa perfeita para estas andanças, pardais de telhado e rolas turcas são a maioria dos alvos.
Devido à fraca força da arma, à pontaria e a esperteza das aves nem sempre calha bem.
Ainda hoje senti a adrenalina de acertar numa rola e ainda vê-la perder umas penas e até voar um pouco torta.
Sou um sortudo ainda poder ter a sorte de desfrutar estes momentos e não viver com tanto vícios dos jovens modernos.
A brincar, a brincar com a pressão de ar se inicia o treino do tiro futuramente com uma arma mais potente, a espera, o silêncio e o bichinho vai crescendo dentro de nós.

2 comentários:

Marques d'Almeida disse...

Eu também fui um desses afortunados... e ainda hoje, no recanto do meu quintal, lá vai um chumbo para a rola mansa...

Um abraço,

Anônimo disse...

eu tambem, e gosto muito de caç, tenho 14 anos ando a treinar um podengo... e as veses treino a mira com uma de chunveiros. E um dia irei ser caçador
abraço